Realmente. A nossa relação no início estava tão perfeito.
Parecia até um conto de fadas. Conto de fadas? Mais eu sou um homem. Não devo
falar conto de fadas. Coisas de meninas. Mais é que a nossa história estava tão
linda que não tinha jeito de você não pensar que aquilo não poderia ser um
conto de fadas.
Não sei agora essa sua implicação com o meu horário de
chegar em casa. Lembro no primeiro dia que te dei a notícia que eu tinha
arrumado um excelente emprego. Só que é um pouco longe do nosso pequeno e aconchegante
apartamento. Você pensa que saiu depois
do emprego e paro em um barzinho ali perto para tomar um, drink antes de chegar
em casa. Mais é que você tem razão. Falei outro dia que havia parado em um
barzinho, mais como vi que você não havia gostado eu jurei pelo nosso futuro
que nunca mais iria fazer aquilo. E não fiz. Mais você não está acreditando em
mim.
Dias se passaram e você não conseguia disfarçar a sua raiva
por chegar mais tarde em casa. Aliais, uns minutinhos mais tarde em casa. Sim,
minutos. Outro dia mesmo você me seguiu. Falo isso porque eu estava vendo no
retrovisor do meu carro, você vindo atrás no taxi. Eu sabia que era você porque
eu te vi. Acho que a frase que você disse ao taxista era: ‘’ Siga aquele carro
moço, por favor. ‘’
Não agüento mais te ver nesta situação de discussão atóa.
Você me fez passar muita raiva, até chegar ao ponto de destruir a casa inteira.
Desculpas . ainda bem que você não é daquelas que no primeiro momento arruma as
suas coisas, vai embora e nunca mais voltar, sem ao menos ligar pra perguntar
como estou. Ou sei lá. Ainda bem que você não foi embora, e depois de uma certa
explicação me entendeu. Pode ser até sem sentido. Mais foi isso. Aquela era a
nossa primeira briga, com pensamentos de que outras brigas daquelas virão, e
que desde aquele exato momento, deveríamos tomar cuidado com as palavras,e com
a raiva.
Acho que já te pedir desculpas pelo que fiz. Me
descontrolei. Sua mãe, quando veio nos visitar em um domingo de família,
percebeu a nossa extrema distância.
Estava calado no sofá com o vinho na mão, vendo algum exporte que nem estava
prestando a atenção,nem na TV e nem em que seu pai estava falando comigo.
Eu te amo muito, e confesso que odeio brigar com você. Odeio
te ver sentada na varanda olhando pro
céu e pensando besteiras. Eu odeio ter que assistir aquela novela das nove
sozinho, sem falar o que vai acontecer no próximo capítulo. De ter que ir me
deitar sem você do meu lado. Eu simplesmente odeio essas atitudes que todas as
mulheres insiste de fazer quando briga com seus namorados, ou marido. Tanto
faz.
Pra falar a verdade
eu nem sei ainda o exato, a conclusão do por quê que brigamos daquele
jeito.
Autor: Rafael Vianna;
Você escreve muito bem! Gostei do texto! É... Um relacionamento não é só flores, têm seus espinhos também... Acho que precisamos ser maduros e ter amor suficiente para saber lidar com isso.
ResponderExcluirAdolecentro
Pura realidade. As vezes lemos textos lindos com finais felizes, e na vida real, as vezes isso nem acontece.
ExcluirBeijos.