Um dia você ainda vai pensar em mim, vai me amar e sentir falta da mesma forma como sinto a sua. E claro, vai se dá conta do que você perdeu, do que se foi assim, em minutos. Vai querer me ligar e eu simplesmente te ignorarei. Vai querer dizer o que sente e eu vou fazer da mesma forma do que você me faz agora: Ignorar.
Vai sentir falta das minhas brincadeiras, do meu sorriso tímido, do meu meu apoio quando você precisava. Vai lembrar daquilo que poderia ser seu , e que agora pertence a outra pessoa. De que as chances que você obtinha agora pertence a outra pessoa, que até mesmo possa ser completamente diferente de você. Vai lembrar das minhas mensagens, mesmo que tenha apagadas no seu celular e nas redes sociais, mais que ainda vagam sempre na sua memória.
Um dia você vai correr atras de uma pessoa que possa simplesmente te ignorar dessa mesma forma como você me ignora neste momento. Vai sentir como eu, e vai saber o que passei para te ter do meu lado e que simplesmente nos resta agora são as lembranças.
Vai se lembrar também de alguns momentos que passamos juntos, das musicas que ouvimos e das trocas de olhares que sempre acontecia em lugares onde eu e você se encontrava presente. Vai parar pra pensar e se perguntar a si própria aonde é que me encontrava naquele momento. Talvez em uma cidade diferente, com outras pessoas, com uma companhia que possa ser até mesma a sua substituta. Um dia você vai se lembrar do meu perfume, comprar e jogar no seu travesseiro só para ter aquela imaginação que hoje eu tenho, de deitar na cama e imaginar você ao meu lado, e que este cheiro te faça então, sonhar comigo. Sonhar com aquele abraço que aconteceu, aquele aperto de mão, aquele sorriso de amor que nunca se colocou em pratos limpos. Um dia você vai se lembrar da vida completamente diferente da sua naquele exato momento, se você seguisse adiante a nossa história.
Vai se lembrar também das suas infantilidades e dos momentos em que me fez entristecer. Um dia você ainda vai lembrar de tudo isso, inclusive de tudo que você tinha, e que no momento pertencia a outra pessoa, refazendo assim, outras histórias e contos de amor.
Autor: — Rafael Vianna
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