Então me diz. Mais por favor, faça o favor de olhar nos meus
olhos e dizer tudo o que você sente. Fale tudo o que você gostaria de falar
mais nunca teve a coragem de nem ao menos pegar seu celular para relatar de um
assunto que você sempre fugiu: nós dois. Mais fale a verdade. Só lembrando que
eu sei exatamente quando você está mentindo. Suas verdades não surgem nas suas
palavras infantis, mais sim, no seu modo de olhar. Não. Nem precisa começar a
falar. Simplesmente me olhe. Também não adianta fingir os seus olhares porque
você simplesmente não irá conseguir mudar essas suas sobrancelhas para me dizer
algumas verdades.
Você pode até ter comentado com alguém mais próximo de você,
que não gosta de mim, ou depois de algumas mensagens e iniciativas da minha
parte, você se sentiu ofendido entre “ algumas palavras ditas com muitas
verdades” ao meu respeito. Tudo bem. Eu te respeito. Mesmo sem saber ainda, da
sua própria boca a verdade concreta. Também nem precisa. Seus olhos já dizem
tudo o que você sente ao meu respeito.
Não se assuste. Eu não mordo sem a sua ilustre autorização.
Você deve está se perguntando do porque disso agora. Até eu
mesmo me pergunto o porque dessa minha ‘loucura’, mais é que hoje eu percebi,
nos teus olhos o que você sempre queria me dizer. Acredite, eu até escutei seu
coração bater mais forte. Poderia ter sentindo, mais como havia muitas pessoas
em voltas, impedindo que simplesmente nos aproximasse, não iria ser possível
assim, senti os seus batimentos mais rápidos.
Ainda não havia lhe visto, mais pressentia deque havia alguém
a me observar de longe, meio distraído, sem prestar atenção nas conversas de
pessoas que simplesmente tentava lhe explicar algo, que pelo visto não era um
assunto a sua altura. Digo isso porque sei das conversas que você mais gosta.
Dos assuntos e “babados” do momento. Eu estava de cabeça baixa, mexendo no meu
celular. Algo que não me lembre, ou simplesmente não prestei atenção do que eu
mesmo estava fazendo no meu celular. Talvez pudesse ser um simples disfarce
para depois retribuir os seus olhares também, ou por timidez mesmo. Olhei. Uffa
! Lá estava você, com um sorrisinho bobo. Fiquei em dúvida se foi porque tinha
me visto ou pela conversa chata que tinha acabado de chegar em uma parte
engraçada.
Que sorriso. Que olhos. Que coração bobo para se apaixonar
demais a você.
Queria ficar pra sempre só te observando e sendo observada
por você. Eis que surge alguém e sem perceber nada, te pega pelo braço e te
leva embora daquele determinado lugar. Levando embora também, toda aquela
magia, que mais se parecia um sonho, voltando assim, para a nossa velha e
querida realidade.
— Rafael Vianna.
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