11 setembro 2013

“Não Mudei.”


Hoje, se alguém me perguntar de quem eu gosto, eu me calo. Calo-me porque ainda gosto de você. Calo-me porque é de você que preciso, e muitos podem até falar mal só porque eu ainda permaneço correndo atrás de você, feito crianças no dia 12 de outubro correndo atrás de algum carro aberto na distribuição de doces e presentes. Só que neste caso, o meu presente seria você. Não um brinquedo que um dia simplesmente quebra, ou trocamos por algo de mais valor, e muito menos um doce, que comemos e na mesma hora jogamos a embalagem no chão, ou no lixo – pra quem for mais educado.

Ainda lembro-me das suas frases escritas no fundo do caderno, da sua música favorita e principalmente do perfume que você adorava usar. Falo adorava porque com toda essa distancia que se concentrou entre nós, não pude mais sentir o seu perfume pra saber se ainda é aquele que você usava quando ainda estudávamos juntos. Ainda lembro-me do seu sorriso voltado pra mim, dos seus momentos de fúria e principalmente das suas dúvidas na sala de aula. Lembro ainda de algumas frases ousadas usadas a meu respeito. Ainda lembro-me daquele pirulito que você mandou outra pessoa roubar da sua boca fazendo com que você ganhasse um selinho. Não escondo. Naquele momento vi o meu mundo cair um pedaço.

Quando o assunto é de quem eu gosto de verdade eu simplesmente abro o sorriso e digo: advinha? Muitos falam que eu cresci, que eu mudei, e que eu não sou mais uma criança pra me apegar tanto a uma pessoa sem importância – que pra eles sempre serão sem importância – quando sem querer machuca ninguém, simplesmente disfarço o sorriso e abaixo a cabeça. De fato eu realmente mudei. Cresci, e minha mente também cresceu junto. Hoje, se nós sentarmos juntos de novo, iriamos perceber o quanto novas palavras surgiram ao longo desse tempo. Realmente nos amadurecemos. Tanto eu como você. Falo isso porque dá pra perceber em uma das suas redes sociais o quanto você melhorou com as palavras. Ainda bem, só assim podemos chegar a alguma conclusão em relatos sobre nós.

Ainda não desistir de te fazer sorrir um dia. Ou melhor: como naqueles dias. Que tempo bons aqueles. Se pudesse voltar no tempo, voltaria somente nos nossos melhores momentos, que por sinal foram muitos. Nossa história obteve grandes momentos. Se fosse pra eu escrever um livro sobre nós dois, escreveria centenas de páginas só de risos e no final simplesmente não colocava FIM, porque nossa história não acabou. Colocaria: Continua...

Mesmo sabendo que pode sim acabar a qualquer momento eu não desisto de correr atrás de você, porque sou do tipo “ duro na queda” e de você ainda não desistir, porque o meu amor por você ainda não mudou. 

Autor: Rafael Vianna.

Um comentário:

  1. Muito bom o texto Rafael Vianna
    deixa quem esta lendo meio pensativo (pelo menos eu fiquei assim.
    Beijos

    http://pinagirlscris.blogspot.com.br

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