08 dezembro 2015

Quero um final de verdade.


Dá pra ser? Ser do jeito que eu escolher, do jeito que eu sonhei, do jeito que quiser? Será que eu posso viver a realidade dos meus sonhos? Se bem que, se eu parar para pensar, os meus sonhos não são uns horrores, como muitos imaginam, quando eu cito a palavra sonho. Mas será que eu posso? De verdade?

Uns dizem que eu tenho um nariz em pé, outros, depois que me conhecem, falam que eu só sou um menino sonhador, que só queria viver sua vida de forma simples. Só que um pouco mais confortável, claro. E se você parar para pensar, o gosto da minha simplicidade é mais aconchegante do que os demais possam imaginar. Você imagina?

Eu simplesmente queria uma casa mais aconchegante – quem não quer? –, vizinhos que sentem comigo no calor na boca da noite para bater um papo, e uma cozinha de verdade, para poder cozinhar – ou pelo menos tentar – aquilo que eu quiser fazer. Eu só queria ter um pai que entendesse que o meu maior sonho é grande, mas se ele ajudasse, tudo poderia dá certo. Eu só queria que as pessoas entendesse o que eu falo, e deixasse eu desabafar tudo que está entalado dentro de mim. É demais pedir isso?

Além disso, eu queria ter uma namorada que não fosse ciumenta, que me deixasse mensagem de bom dia, e que tivesse muita paciência para me aturar. Não sou um príncipe, mas não um OGRO. E geralmente os ogros querem ser livres, sem ninguém pegando no pé, ditando o que tem ou não tem pra fazer, e sem adultos pra jogar na cara o quanto está na hora de você fazer alguma coisa da vida. E viver nos prega essa realidade.


Apesar da dura realidade da vida, eu ainda continuo sendo aquele garoto sonhador. Sonhando em um final de verdade. E isso é pedi demais? Bom, só vivendo para aprender ainda mais o que a vida tem a me oferecer.

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