21 setembro 2015

Aquela quinta diferente.


Seria uma quinta-feira normal. Até as 22h00min estava sendo mais um dia de rotina. Até que, de repente, alguém bate na sua porta, chamando pelo seu nome. Pensei que seria alguém a procura do meu pai, até mesmo porque vire e mexe aparece algum maluco gritando pelo meu pai pra acertar alguma coisa do trabalho dele no dia seguinte. Mais não. Era você. E confesso: aquela não seria uma quinta-feira comum.

A principio pensei que iria ter um enfarto. Meu coração chegou na garganta e com a ajuda do suco de goiaba ele desceu e se estabeleceu no mesmo lugar. Só que bem agitado. Muito agitado. Isso porque você estava ali. Sentada no passeio da minha casa. Do meu lado. Usando um short curto (que imagem meu Deus!) e um batom meio rosa escuro sinalizando que queria sair daquela boca carnuda imediatamente. Demorou alguns minutinhos. Mais saiu.

Por volta de 23h00min, te levei a pracinha da minha cidade e por ali ficamos alguns minutos conversando sobre coisas que nos envolveram até nos levarmos aquele momento em que nos encontrávamos. Encostado numa parede, perto de uma estrutura bastante conhecida da minha cidade, o nosso primeiro beijo aconteceu.

Posso sentir seu coração bater daqui”, disse você ao encostar mais próxima de mim e me dá outro beijo mais intenso. Com um sorriso tímido, disse que ele batia daquela forma porque havia um motivo pra isso. E você era esse motivo. E como se não bastasse, o dia seguinte viria, pra ser ainda mais intenso. Até que...

A noite passou, e fui lhe ver na casa de um amigo meu, já que era o aniversário da sua amiga, que namora com meu amigo. Almoçamos e ficamos a tarde conversando sobre assuntos que para mim não havia tanto importância assim, já que seu olhar era mais atraente do que aquele assunto. Depois fomos tomar um sorvete, andar na pracinha e voltar para a casa do meu amigo, e esperar até ás vinte e pouco da noite, horário então, que voltamos a nos encontrar.

Á noite, te levei para conhecer um dos pontos turísticos mais conhecidos da minha cidade. Subimos uma puta ladeira e quando chegamos lá no alto, mandei você virar.

“Haaan... que lindo!”

Lindo mesmo era está com você naquele lugar. Naquela vista. E foi então que nos sentamos e conversamos um pouco sobre nós, para podermos nos conhecer um pouco mais. E eu deixei você bem á vontade. Assim como você pode me retribuir de muito bom agrado, e pode também escutar algo que nunca havia contado para ninguém.

Então, foi quanto outros beijos e amassos começaram. Até que tivemos que voltar pra casa. Eu na minha e você na do meu amigo. Quando na realidade queria você na minha casa. Na minha cama, deitada no meu travesseiro, sentindo o cheiro azedo do meu suor. E então foi quando você se foi. Deixando saudades e lembranças de noites que pareciam simples, só que de importância maior.


E quem foi que disse que quinta-feira não pode ser dia de abraçar outras oportunidades? 

2 comentários:

  1. :)
    bem descritivo
    isso aconteceu ou é só uma crônica? gostei ♥

    www.meumuraldeideias.com

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