17 novembro 2015

Perdão mundo.


Tragédia em Mariana – MG, atentado terrorista na França, Chapada Diamantina se acabando em chamas. O mundo para observar, orar e sofrer juntos todas essas dores. Seria o fim do mundo? Quem sabe?! Mas de uma coisa temos certeza: somos um pouco culpados por tudo isso.

Meu Deus! O que fazer agora? Entrar em desespero, jogar tudo pro ar e ir à busca de algo para fazer, seria uma boa. Mais parecemos tão fracos diante de todos esses acontecimentos. Parece que estamos vivendo um sonho, e que daqui a pouco tudo vai voltar ao normal. Mais não. Para mim, eu sentia tudo normal quando tinha meus cinco anos. Onde podia brincar na porta de casa até altas horas da noite, sem se preocupar com o que poderia acontecer. Hoje? Hoje mal um café puro com os amigos pode tomar que somos vítimas de tiros, correrias e perdas. E quanta dor, meu Deus, eu sinto no momento por isso.

“Ele está vivo e eu também.” Escreveu Tiampa num cartaz que estava colado na parede do hospital em Saint Louis na França.

Aqui, por enquanto uns clamam por uma gota de água a cair do céu, outros, assustados, imploram por um brilho do sol para tentar, mesmo que seja pouco a pouco, tentar retomar sua vida, juntamente com familiares – isso se não há perder – aquilo que a força da natureza fez questão de levar.

“Vi minha neta subir e descer duas vezes na lama... E depois não há vi mais...” diz um avô emocionado ao lembrar-se da sua neta sendo levada pela correnteza da lama em Mariana – MG.

E como se não bastasse, Chapada Diamantina, no interior baiano, está se acabando em chamas. Tudo aquilo que era o verde hoje se encontra o cinza. O preto dessa vez não são das aves escuras que se enfeitavam o céu junto com os pássaros banhados das diversas cores que só nessa região possuía. Agora, o preto, além da fumaça, é do carvão que vai se ocupando por toda área.

“S.O.S Chapada Diamantina” postam todos os baianos em suas redes sociais, para sensibilizar toda a população da real condição que estamos enfrentando por aqui.


No final, é um ajudando o outro. Uma ajuda aqui, outra ali, mesmo que seja com uma palavra amiga, uma alimentação, água, um abraço, uma atenção, os povos, de toda a parte do mundo, oram e ajudam como podem para não deixar o mundo sofrer tanto assim. Ah, perdão meu mundo! Eu sei que a culpa é de todos nós. Poderíamos, em um caso ou outro, tentar evitar muitas evidências que estão acontecendo e que estão por acontecer nesse mundo. Perdão mundo por acabar fazendo quase tudo errado. Ou por não fazer nada. Perdão. Eu ainda te amo! E ainda posso te mudar. E vou mudar. 

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